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Reprodução imagem / identidade 85 |
“Ser feliz é o maior afrodisíaco que existe. Você só passa por esta vida uma vez. Não vai ter bis.” Ao menos que você seja o Rei do Rock, autor do conselho. Embora existam algumas evidências de que ‘o artista do século’ tenha deixado este mundo em 16 de agosto de 1977, a paixão aponta o contrário. Elvis não morreu e completa hoje 80 anos. Pelo menos para os milhares de fãs que ele conquistou mundo afora, mesmo sem nunca ter colocado o pé para fora de seu país.
Morto ou não, o seu coração pulsa dentro de cada um que se aventura a perpetuar seu carisma e música. É, sem dúvidas, o artista com o maior número de fã-clubes: o último levantamento apontou cerca de 600 mil. Aqui no Brasil, um dos primeiros foi o Elvis Rock Clube, fundado em 1959 por Raul Seixas. E tem fã que não se limita a admirar. Só no site www.elvistriunfal.com.br são 54 covers cadastrados, cada um caracterizado a seu modo. Dois deles são de Santo André: Ronnie Packer e Elvinho.
Ronnie participou de uma eleição feita pelo Fantástico, da Rede Globo, em 2007, e venceu como melhor cover do Brasil. Neste ano, comemora 30 anos de tributo ao Rei. “Completo 49 anos e, infelizmente, não tenho mais meu pai e minha mãe para comemorar comigo. Meu pai fez parte da orquestra Antonio Giordan de Santo André e aprendi a música com ele. A paixão pelo Elvis, com minha mãe.” Ela era tão fã do Rei que, embora Ronnie tenha nascido no dia 6 de janeiro, foi registrado dia 8.
Além da paixão pelo repertório e talento artístico do ídolo, Ronnie diz que admira a sua simplicidade. “Os grandes são humildes e Elvis era extremamente humilde. Ele tinha a capacidade orgânica de transformar qualquer música em uma obra-prima”, diz. O cover tem razão. Elvis não gostava de ser tratado como maioral. Em um show, ao ser aclamado como Rei pela plateia, parou de cantar e disse: ‘Eu não sou rei. Cristo é o rei. Eu sou apenas um cantor”. Leia mais click aqui