Com a perspectiva de o vice-presidente Michel Temer assumir o poder, o PMDB articula uma blindagem ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os movimentos buscam evitar que o peemedebista perca o mandato devido ao processo no Conselho de ética.
Réu no âmbito da Lava Jato por corrupção e lavagem de dinheiro, Cunha é acusado de mentir na CPI da Petrobras ao negar ter contas no exterior.
Por ser a maior bancada e devido a acordo de líderes, o PMDB tem o poder de indicar a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O líder, Leonardo Picciani, (RJ), abriu mão de indicar o reputado Rodrigo Pacheco (MG). Próximo a Cunha até o início de 2015, Picciani se afastou do correligionário após a aproximação com o Planalto.
Com o recuo, ganha força o nome do deputado Osmar Serraglio (RS), próximo a Temer e um dos principais articuladores do impeachment da presidente Dilma Rousseff . A indicação será feita nesta semana.
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