O PMDB anunciou nesta terça-feira o rompimento com o governo federal, o que eleva consideravelmente o risco de Dilma Rousseff sofrer um impeachment e de o país passar a ser comandado pelo vice Michel Temer, presidente da sigla desde 2001.
“Estamos vivendo um momento histórico”, disse o senador Romero Jucá (PMDB-RR) durante o anúncio da saída.
O fim dessa estremecida relação ocorre no momento em que o governo está mais frágil, atingido pela crise econômica e pela escalada de acusações e protestos pedindo o afastamento de Dilma.
Caso a presidente sofra mesmo um impeachment, o controle do Brasil cairá novamente no colo do partido após um momento de instabilidade política. Mesmo sem jamais ter conseguido eleger diretamente um presidente, nas últimas três décadas a legenda esteve quase sempre muito próximo do poder como aliado do governo, independente de qual fosse seu espectro ideológico – se mais à esquerda ou à direita.
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