A Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná) foi a campeã de 2015 do setor Água e Saneamento no ranking do Valor 1000 - publicação anual do jornal Valor Econômico. A entrega da premiação foi na noite desta segunda-feira (24), em São Paulo. Foram premiadas as empresas de melhor desempenho em 25 setores da economia brasileira. 
"A premiação do jornal Valor se soma a várias outras, de publicações e instituições especializadas em saneamento, que a Sanepar recebeu nos últimos anos", afirmou o governador Beto Richa. "Esta nominação evidencia que a Sanepar está cumprindo um papel estratégico no desenvolvimento social e econômico do Estado", acrescentou o governador. "Quero me congratular com a direção da empresa e, acima de tudo, com os trabalhadores da Sanepar, com seu extraordinário quadro de técnicos e profissionais, os maiores responsáveis pelos avanços e conquistas em saneamento no Estado do Paraná".
Na classificação geral do setor, a Sanepar obteve 57,5 pontos, enquanto a média das 10 primeiras foi de 40,2 pontos. Para o presidente da empresa, Mounir Chaowiche, a premiação é o reconhecimento público do trabalho da Companhia que ano a ano vem aumentando seus investimentos para manter a excelência de seus serviços em todo o Estado. A Sanepar já foi campeã setorial do Valor 1000 nas edições referentes aos exercícios de 2002, 2003, 2004 e 2010.
A Sanepar é controlada pelo Estado do Paraná. Atualmente, a participação do Governo do Estado no capital votante é de 74,97%. Outros 24,67% são da Dominó Holding, que reúne a Andrade Gutierrez Participações e a Copel. O percentual de 0,36% restante pertence ao BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul).
A empresa atende a uma população de 10,8 milhões de pessoas com água tratada e mais de 7 milhões com coleta e tratamento de esgoto em 345 municípios. Nos últimos quatro anos, foram investidos R$ 2,5 bilhões e, para o período de 2015 a 2017, a previsão orçamentária é de R$ 2,7 bilhões.
“Nossa política de investimentos vem ao encontro da vontade do Governo do Estado que quer garantir melhoria das condições de vida da população paranaense. E nossa administração não é pontual, trabalhamos com planejamento, pensando num futuro com tranquilidade no abastecimento público e melhorias ambientais”, disse Chaowiche. Os oito critérios avaliados pela publicação são: receita líquida (classificação no setor por vendas líquidas anuais - em R$ milhões); margem ebitda (ebitda sobre receita líquida - em %); crescimento sustentável (variação da receita líquida sobre variação do patrimônio líquido ajustado - em pontos); rentabilidade (lucro líquido sobre patrimônio líquido - em %); margem da atividade (lucro da atividade sobre receita líquida - em %); liquidez corrente (ativo circulante sobre passivo circulante - em pontos); giro do ativo (receita líquida sobre ativo total - em pontos); e cobertura de juros (ebitda sobre despesas financeiras - em pontos). A receita líquida tem peso de 2,5 na pontuação; margem ebitda, peso 2; cobertura de juros, peso 0,5; e os demais critérios têm peso 1.
OS NÚMEROS DE 2014 – A receita líquida somada das 1.000 maiores empresas que atuam no Brasil totalizou R$ 3,1 trilhões, no exercício de 2014, o que em valores nominais representa uma evolução de 8,9% em relação a 2013. O crescimento real, deflacionado pelo IPCA do período, foi de 2,4%. A participação da receita das 1.000 maiores no PIB brasileiro subiu de 55,9%, em 2013, para 56,2%, em 2014.
A necessidade maior de recursos para cobrir despesas financeiras – relativas à variação de juros e câmbio – encolheu em 34,6% o lucro líquido das empresas e grupos que compõem o ranking de Valor 1000. Os ganhos somaram R$ 68,2 bilhões em 2014 ante R$ 103 bilhões em 2013.
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