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sexta-feira, março 22, 2019

O PRINCIPAL FATO ESPORTIVO DO BRASIL NOS ANOS 80 SELEÇÃO BRASILEIRA

A SELEÇÃO QUE NÃO GANHOU MAIS ENCANTOU O MUNDO!



O tetra veio somente em 1994, com Romário, Bebeto, Taffarel e Dunga. Mas na cabeça de todos os brasileiros poderia ter vindo 12 anos antes, na Copa do Mundo de 1982.
Com o mesmo espaço de 12 anos, mas no passado, cracaços como Pelé, Jairzinho, Rivellino e Tostão haviam trazido a taça Jules Rimet em definitivo para o Brasil mostrando um excelente futebol. Mas a equipe formada por Telê Santana em 82 era tão encantadora que é tida por muita gente como a melhor de todos os temos, mesmo tendo sido derrotada.

Quer relembrar a Seleção de 82? Continue lendo, neste post vamos falar sobre a campanha e seu futebol marcante daquela equipe! 
Com um elenco repleto de grandes jogadores, a equipe montada por Telê jogava bonito desde antes da Copa do Mundo, sempre de forma ofensiva e envolvente. Os talentos individuais se mostravam em grande fase e a sintonia entre eles era notável. Passes de primeira, de calcanhar, lindos gols em jogadas bem tramadas e classe de sobra até nas roubadas de bola — assim jogava a Seleção de 82.
O futebol da equipe era considerado disparadamente o melhor da época, éramos tão favoritos que mais de 50% das apostas nas casas do ramo estavam em nossa Seleção às vésperas do torneio. A campeã Itália não chegava aos 5%, e dessa diferença se pode compreender a frustração que tomou conta dos amantes do futebol não só aqui no Brasil.

Os craques da Seleção de 82

Com 4 atletas, o São Paulo foi o time com mais jogadores convocados para a Copa do Mundo, seguido por Atlético e Flamengo com 3. Como ainda era raro ver nossos grandes craques irem para o futebol europeu, pela primeira vez foram convocados para uma Copa atletas de times de fora do Brasil.

Time titular

Valdir Peres (São Paulo); Leandro (Flamengo), Oscar (São Paulo), Luizinho (Atlético Mineiro) e Junior (Flamengo); Toninho Cerezo (Atlético Mineiro), Falcão (Roma-ITA), Sócrates (Corinthians) e Zico (Flamengo); Éder Aleixo (Atlético Mineiro) e Serginho Chulapa (São Paulo).

Reservas

Goleiros: Paulo Sérgio (Botafogo) e Carlos (Ponte Preta);
Defensores: Edevaldo (Internacional), Juninho (Ponte Preta), Edinho (Fluminense) e Pedrinho (Vasco da Gama);
Meio-campistas: Paulo Isidoro (Grêmio), Batista (Grêmio) e Renato (São Paulo);
Atacantes: Roberto Dinamite (Vasco da Gama) e Dirceu (Atlético de Madri)
Curiosidade: Além de Telê Santana, também fizeram parte da Copa do Mundo de 1982 outros dois treinadores brasileiros — Tim, comandante da Seleção Peruana, e Carlos Alberto Parreira, técnico da Seleção Kuwaitiana.

A campanha da seleção: do início como favoritos à tragédia do Sarriá

Primeira Fase

Após uma vitória de virada sobre os duros soviéticos, o Brasil passeou na primeira fase. Foram duas goleadas em que os brasileiros desfilaram um excelente futebol, credenciando-se para pegar a Argentina e a Itália no agrupamento da fase seguinte.
Brasil 2 x 1 União Soviética
Brasil 4 x 1 Escócia
Brasil 4 x 0 Nova Zelândia

Segunda Fase

Na primeira partida desta etapa os brasileiros enfrentaram seus maiores rivais, os argentinos, que jogavam a Copa do Mundo como atuais campeões e com Maradona disputando seu primeiro mundial. O jogo foi disputado, como sempre é o clássico sulamericano, mas desta vez a Seleção Brasileira não correu muitos riscos e abriu 3 x 0, para sofrer o gol de honra dos adversários apenas no final.
Bastaria apenas um empate no estádio do Sarriá, em Barcelona, para a Seleção Brasileira se classificar para as semifinais. Por isso, a partida contra aquela equipe italiana, que vinha de uma campanha pífia até então, foi encarada com um inevitável clima de euforia. O Brasil saiu atrás logo aos 5 minutos de jogo, empatou, sofreu o desempate e igualou o placar mais uma vez.
Nunca estivemos à frente, mas ainda assim tivemos em três oportunidades o placar favorável à classificação durante a partida. Até que, após continuar jogando seu futebol ofensivo mesmo com o regulamento a favor, a equipe de Telê sofreu o terceiro gol, o terceiro de Paolo Rossi. Em mais uma bobeada da defesa, o sonho do tetra ia por água abaixo ainda aos 29 minutos do segundo tempo, com o fortíssimo setor defensivo italiano prevalecendo até o final.
Brasil 3 x 1 Argentina
Brasil 2 x 3 Itália
O artilheiro do Brasil na Copa foi Zico, com 4 gols, e o grande goleador do torneio foi o carrasco brasileiro Paolo Rossi, com 6. A Itália ainda venceu a Polônia nas semifinais e superou a Alemanha Ocidental nos pênaltis para ficar com seu terceiro título mundial, à época igualando o Brasil.
A Seleção de 82 marcou época, é até hoje referência de futebol-arte para muitas pessoas ligadas ao esporte e, apesar da enorme frustração, já na volta pra casa a reação dos brasileiros foi bastante positiva. Os grandes jogadores, assim como o técnico Telê Santana, foram recebidos por milhares de pessoas em festa, fato raro de acontecer com uma equipe de futebol derrotada carregando tamanho favoritismo.
Cortesia e Oferecimento
Gostou de relembrar esse timaço? Sabe de algum fato marcante sobre a Seleção de 82 pra contar pra gente? Deixe seu comentário aqui no post!

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