O Paraná está compensando a desaceleração das importações da China com o crescimento de novos mercados de exportação, conforme análise feita pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). Nos primeiros oito meses de 2015, mercados como da Arábia Saudita, Índia, México, Irã e Indonésia ganharam espaço entre os principais destinos de produtos paranaenses e já figuram entre os 20 maiores importadores do Estado.
O Paraná tem uma pauta diversificada de exportações para esses países , que inclui desde soja, carne de frango e açúcar até máquinas agrícolas, máquinas para construção, bombas e compressores, produtos químicos e automóveis.
O Paraná tem uma pauta diversificada de exportações para esses países , que inclui desde soja, carne de frango e açúcar até máquinas agrícolas, máquinas para construção, bombas e compressores, produtos químicos e automóveis.
Enquanto as exportações para a China tiveram queda de 14% nos primeiros oito meses do ano, para US$ 2,6 bilhões, esses mercados registraram incremento de até 88% na mesma base de comparação, de acordo com o levantamento do Ipardes, com base nos dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
COMPETITIVIDADE - “O Paraná vem aproveitando setores em que tem competitividade alta, como o segmento de carne de frango, para alcançar mais mercados”, diz Julio Takeshi Suzuki Júnior, presidente do Ipardes. “De certa forma o Estado vem se preparando para o novo patamar de consumo da China com um crescimento menor da sua economia”, diz.
O país asiático é o maior mercado de exportação do Brasil – somente no Paraná responde por 25% das encomendas.
Depois de passar uma década com crescimento de 10% ao ano da sua economia, a China reduziu esse ritmo para 7%. “Apesar de ainda crescer bastante, principalmente se comparada com a realidade brasileira, a China dá sinais de uma queda de demanda de importações, o que também deve impactar preços, principalmente de commodities”, prevê.
ARÁBIA SAUDITA - Enquanto os chineses pisam no freio, os árabes aumentam suas compras. A Arábia Saudita já é o quarto maior destino das exportações paranaenses, com aumento de 17,39% nas encomendas de janeiro a agosto, para US$ 400,7 milhões, na comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado foi puxado pela carne de frango in natura, cereais, máquinas e aparelhos de terraplanagem e perfuração, e açúcar refinado.
No mesmo período, a Índia aumentou em 88,41% as compras de produtos paranaenses, para US$ 333,2 milhões. As exportações de açúcar bruto dispararam 314%, para US$ 67,6 milhões, e de produtos de madeira aumentaram 221,7%, para US$ 6,35 milhões, e de óleo de soja bruto avançaram 72,9%, para US$ 219,1 milhões.
Outro destaque na lista de destinos foi o México, com encomendas 34,4% maiores do que no mesmo período do ano passado, com um total de US$ 186,5 milhões. Exportações de automóveis tiveram alta de 26,2%, para US$ 24,08 milhões, frango in natura, com avanço de 183,4%, para US$ 28,9 milhões, e paineis de fibra ou partículas de madeira, com aumento de 24,3%, para US$ 20,5 milhões.
O Paraná também está exportando produtos metalúrgicos, cereais e farelo de soja para a Indonésia, país que aumentou em 56,8% as importações de produtos paranaenses, para US$ 132,1 milhões.
BARREIRAS - A suspensão de barreiras sanitárias também tem ajudado o Paraná a ampliar mercados. É o caso do Irã, que anunciou, em agosto, o fim do embargo à carne bovina in natura do Paraná, que estava em vigor desde 2012.
A medida começa a gerar resultados. O Paraná já exportou US$ 1,92 milhão em carne bovina in natura para o Irã. O grosso das exportações, no entanto, são de farelo de soja, que cresceram 191,7%, para US$ 105,3 milhões. No total, os iranianos aumentaram em 45,7% as compras dos paranaenses, para US$ 141,4 milhões.
Julio Suzuki diz que o dólar favorável deve acentuar a tendência de aumento das exportações. “As perspectivas são boas, com reflexos mais fortes sobre o agronegócio e a partir de 2016 sobre os industrializados”, afirma.
A recuperação da economia dos Estados Unidos também deve beneficiar exportações de produtos tradicionais do Estado, como paineis de madeira, usados na construção civil. Em julho desse ano, os Estados Unidos também retiraram o embargo à carne bovina in natura do Paraná, depois de 15 anos de suspensão de embarques. A previsão é que as vendas aumentem a partir de 2016.
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