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O governador Beto Richa (PSDB) encaminhou nesta quarta (4) mensagem à Assembleia Legislativa do Paraná propondo a retirada de direitos do funcionalismo público do estado.
O pacote de maldades prevê o fim do auxílio-transporte aos professores e limita a aposentadoria aos servidores ao teto do INSS de R$ 4,7 mil.
A mensagem governamental também extingue o adicional por tempo de serviço do funcionalismo público estadual efetivo (quinquênio), previsto no Plano de Carreira. Essa conquista equivalente a 5% do salário, a cada cinco anos trabalhados, até completar 25 anos de carreira.
O Palácio Iguaçu solicitou que a Assembleia transforme comissão geral (tratoraço) na semana que vem para aprovar, sem muito debate, as medidas contra os servidores públicos.
“O regime de urgência representa um golpe na democracia do plenário. Estamos falando em bilhões em reais e em medidas vão impactar na vida de milhares de pessoas”, protestou o líder da oposição, deputado Tadeu Veneri.
O deputado Professor Lemos (PT) ressaltou que a bancada não vai aceitar a redução de direito dos trabalhadores.
“É inadmissível que o governo queira mexer na carreira do funcionalismo, no auxílio transporte dos professores, no adicional por tempo de serviço, no regime de previdência complementar, utilizando o regime de urgência.”
O pacote de maldades do governador Beto Richa reforça ainda mais a possibilidade de greve geral dos servidores públicos paranaenses. Os educadores realizam neste (7), em Guarapuava, assembleia geral. “Agora é greve”, adiantou Lemos.
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