De acordo com o delegado chefe da 17ª Subdivisão Policial (SDP), José
Aparecido Jacovós, as polícias civis de Apucarana e Jandaia do Sul
trabalharam para solucionar o crime. As primeiras pistas surgiram em
Jandaia do Sul, a partir do registro do desaparecimento de uma jovem
de 17 anos, grávida e sem motivos aparente para o desaparecimento.
Ontem, Jacovós e o delegado adjunto, Gustavo Dante, estiveram em
Jandaia do Sul e ouviram cerca de 10 testemunhas que tinham contato
direto com a vítima.
José Adriano da Silva Neto, de 23 anos, e Fabiano Lino, de 22 anos,
confessaram o assassinato da gestante. Neto teria mantido um
relacionamento amoroso com a vítima, sendo o provável pai da criança que
ela estava esperando. A motivação do crime teria sido o estado civil do
acusado: Neto é casado e quis se livrar da jovem e do bebê.
Imagens de câmeras de segurança teriam ajudado a identificar os
criminosos. Além disso, ambos não conseguiram comprovar os álibis que
apresentaram para o dia do crime.
Relembre o caso
O cadáver da jovem foi encontrado na Zona Rural de Apucarana um com
parte do corpo esquartejado e carbonizado. Em exame no Instituo
Médico-Legal (IML) de Apucarana, constatou-se que a vítima estaria no
oitavo mês de gestação, com as pernas quebradas - uma delas separada do
corpo. Familiares da moça ajudaram na identificação.
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