O governo de Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, com apoio da Globo, tentou privatizar a Petrobrás. Na ocasião, a Globo, em campanha na mídia, comparou a Petrobrás a um paquiderme e chamou os petroleiros de marajás.
O governo tucano também tentou, sem sucesso, mudar o nome da empresa para Petrobrax, para minimizar a ligação da empresa com a nação, através do “Brás”.
FHC conseguiu quebrar o monopólio do petróleo. E queria mais! Não conseguindo privatizar a Petrobrás, dividiu a empresa em Unidades de Negócios, para vendê-la fatiada, mas só conseguiu vender 30% da REFAP (Refinaria do Rio Grande do Sul). Além de sucatear a empresa não realizando concursos públicos, Fernando Henrique também destruiu a indústria naval, pois com o argumento do menor preço mandou fabricar, no estrangeiro, navios, plataformas, sondas etc.
Com isso, FHC fechou os estaleiros, os maiores da América latina, desempregando milhares de trabalhadores brasileiros.
Como miséria pouca é bobagem, criando o REPETRO, lei que eximiu de impostos as exportações de máquinas e equipamentos, FHC também acabou com a indústria brasileira nesse setor, pois antes dele, por esforço da Petrobrás e do BNDES, 80% desses materiais eram fabricados no Brasil. Foi no governo de Fernando Collor que começou e depois FHC deu continuidade, a privatização do setor petroquímico e de fertilizantes.
Quando assumiu o governo, Lula tornou a REFAP novamente 100% Petrobrás. Lula afastou também o perigo de privatização, desfazendo a venda das Unidades de Negócios; retomou os concursos públicos, acabando com o sucateamento e recompondo o seu corpo técnico. Esses petroleiros, em 2006, desenvolveram tecnologia inédita no mundo propiciando a descoberta do pré-sal. O governo petista retomou o setor petroquímico, o mais lucrativo da indústria do petróleo, através do Comperj, e o de fertilizantes, através da Fafen e outros.
Lula retomou a indústria naval: navios, plataformas e sondas voltam a ser fabricadas no Brasil. Com a lei de Partilha, 12.351/10, Lula retoma parte importante do controle do petróleo e garante o conteúdo local. A indústria brasileira, através desse dispositivo, vai produzir parte considerável dos materiais e equipamentos para esse setor, gerando impostos para os governos e emprego e renda de qualidade para os brasileiros.