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RIO DE JANEIRO – Após ser vetada de fazer comentários pessoais durante o 'SBT Brasil', Rachel Sheherazade teria revelado a colegas de emissora que acreditava que seria demitida da empresa de Silvio Santos durante reunião com a direção.
A jornalista, inclusive, teria dito nos bastidores que a 'censura' a que foi submetida 'saiu barato', de acordo com o 'Notícias da TV'.
O canal da Anhanguera emitiu um comunicado oficial, na tarde da última segunda-feira (15), informando que Rachel e seu colega de bancada, Joseval Peixoto, deixariam de fazer comentários durante o noticiário para preservá-los 'em razão do atual cenário criado recentemente'.
Contudo, segundo a publicação, a decisão teria sido tomada por pressão do governo federal.
Marcelo Parada, diretor de Jornalismo do SBT, esteve em Brasília há duas semanas em reunião com o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Thomas Traumann. Na ocasião, o político teria se mostrado desconfortável com as declarações da apresentadora. Vale destacar que Traumann controla as verbas do governo, que investe cerca de R$ 150 milhões em publicidade anualmente na emissora.
Após o veto, Rachel Sheherazade afirmou que continuará fazendo comentários, mas na internet. A âncora do jornalístico também assegurou que não se considera vítima de censura. 'Posso usar as redes sociais para continuar fazendo o que eu fazia no horário nobre: colocar o dedo na ferida. Quando e se a emissora quiser minhas opiniões, volto a falar.'
O SBT, por sua vez, não quis se pronunciar acerca da suposta pressão do governo federal. A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República também não respondeu a respeito do assunto.
Apesar da abolição dos comentários, Rachel não sofrerá nenhum impacto em termos financeiros. A jornalista continuará recebendo R$ 90 mil - um dos salários mais altos da casa - para apresentar a atração, conforme noticiou a revista 'Veja'.
MSN/Canal 500 Notícias Borrazópolis / Vale do Ivaí
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